sábado, 8 de março de 2014

Mulher, heroína sem rosto

   O real sentido da palavra heroína não remete a alguém com poderes sobrenaturais, que surge à noite para salvar a cidade das garras de algum ser malvado. A verdadeira heroína é a que foi vencendo obstáculos à medida que surgiram os obstáculos.
   O seu trabalho consiste em algo mais difícil do que capturar o delinquente mais procurado. O seu objetivo máximo é aquele que melhor sabe fazer: educar o ser humano e dar amor.
   O sexo feminino é a principal fonte de subsistência, pois não apenas concebe uma criatura em seu ventre, mas a conserva, deixa-a crescer em seu interior, sempre consciente de que o que está dentro dela é um milagre que irá mudar a sua existência. Assim é como a mulher se torna mãe, não apenas potencialmente, mas dando início ao ato da maternidade.
   Uma mãe não se separa do seu filho até que este seja capaz de se virar por conta própria e, quando chega esse momento, aquele ser maravilhoso trará impresso o selo de quem o educou e o levou pelos caminhos da melhor educação.
   Na grande maioria das vezes, aclamamos ilustres personagens da história por suas grandes obras, por suas ideias, pela sua maneira de mudar o mundo por meio de sua luta. Poucas são as pessoas que param e se aprofundam em tal admiração e se dão conta de que os maiores filósofos, cientistas e escritores tiveram mãe. 
   Uma mulher ao seu lado, sempre velando pelo seu bem e mantendo-os em suas entranhas. Alguém que foi capaz de os ver crescer até onde foi possível e até que seus olhos estivessem cansados. No fim das contas, foi uma mãe quem deu o impulso para que um grande pensador contribuísse com suas ideias e invenções, desde os pré-socráticos aos intelectuais mais próximos a este século.
   Homenagem da Equipe Diretiva, professores, funcionários e alunos da Escola Santa Cruz a todas as mulheres, condutoras de passos, educadoras do futuro, heroínas anônimas.
*Adaptado de: portaldafamilia.org 

Nenhum comentário:

Postar um comentário